Quando lemos as matérias, notas, e pequenos avisos do Comitê de Bacias nós nos deparamos com algumas palavras próprias do campo de estudo e pesquisas acerca dos recursos hídricos. Apesar de o jornalista descomplicar, trazer outros significados, modelos, fica difícil entender um termo muito incomum como “ripário”, por exemplo. O que é uma zona ripária? Antes de responder a esse questionamento, nós informamos ao leitor que na tarde desta quarta-feira, 14/9, na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram recebidos pelo gerente regional Daniel Vinicius Netto para debater um termo de referência sobre as zonas ripárias de nossa região.
Pois bem, a palavra ripária ou ripícola tem origem no latim “ripa”, e significa margem, ribanceira. A zona ripária, portanto, é a zona ribeirinha que mescla vegetação, solo e um curso d’água. Como existem danos ao meio ambiente, modificações das matas ciliares ao longo dos séculos de ocupação dos rios de nossa região, os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram buscar apoio junto a FATMA recursos financeiros para subsidiar estudos da Câmara Técnica Consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu (CTC). Com a ajuda da FATMA vai ser possível produzir um Termo de Referência, pela CTC, realizando o diagnóstico ambiental das zonas ripárias dos rios Tijucas e Alto Braço/Braço, na Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.
A FATMA se manifestou favorável ao compromisso do comitê na resolução dos conflitos da bacia, resolução essa que vai ajudar a evitar prejuízos como falta de água para o abastecimento humano e dessedentação animal, fundamental também para o desenvolvimento socioeconômico da região. Sem água, somos todos miseráveis.
Participaram da reunião com o gerente regional Daniel Vinicius Netto, os técnicos Aline Luiz Tomazi (bióloga), o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, e Patrice Juliana Barzan, representante do comitê representando a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)
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