Área desassoreada que vai receber apoio para recuperação é avaliada |
O Rio Capivaras atravessa a história da pequena, mas aconchegante e hospitaleira cidade de Rancho Queimado. A qualidade das águas do Município de Rancho Queimado, que possui 100% da área urbana com rede coletora e tratamento de efluentes, tem múltiplos usos: o abastecimento humano e dessedentação animal; o fabrico de bebidas pela indústria de refrigerantes; a agropecuária. Há outro aspecto importante nesse debate: a histórica ocupação das margens dos rios, tanto pela agropecuária como pela construção civil. Para evitar maiores danos à natureza, a Defesa Civil de Rancho Queimado firmou parceria com o Pacto pela restauração da Mata Ciliar do Comitê Tijucas-Biguaçu.
Na última segunda-feira, 29/8, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins, respectivamente, bióloga e o engenheiro de aquicultura, se reuniram com Leonardo Willi Lehmann, coordenador da defesa civil de Rancho Queimado. A reunião que ocorreu na Prefeitura Municipal abordou a recuperação de 1.500 metros de mata ciliar do Rio Capivaras, em um ponto onde houve o desassoreamento do rio, bem no centro do município. O trecho desassoreado sempre foi alvo de frequentes enxurradas e transbordamentos. A intenção agora é reunir os proprietários ribeirinhos para recuperar as margens, a mata ciliar do Rio Capivaras, protegendo a plantação, as áreas de pastagens, e principalmente garantindo a água na torneira das famílias da região. “Recuperar é não permitir novos assoreamentos”, menciona Leonardo Willi Lehmann.
Após a reunião, os técnicos visitaram áreas onde foram realizadas ações de desassoreamento. O evento, também, marcou o início da entrega e adesão de seis propriedades ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Em breve, novos cadastros continuarão a ser realizados. Ainda este mês, o Comitê Tijucas-Biguaçu deve realizar visitas para diagnóstico das propriedades que aderiram ao Pacto da Mata Ciliar.
Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)
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