11/27/2016

A FASE É DE RECUPERAÇÃO

Muda de Garapuvu, espécie nativa do litoral catarinense, cresce com o Pacto da Mata Ciliar
O mês de novembro foi marcado por diversas visitas às propriedades que aderiram ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Renovado em outubro deste ano, o Pacto da Mata Ciliar prevê o plantio e acompanhamento de milhares de mudas nativas espalhadas por 14 municípios, em mais de 60 propriedades particulares e espaços públicos.

O monitoramento das áreas de mata ciliar realizado em novembro permitiu aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu avaliar e constatar que o trabalho de restauração segue bem seu curso, com as espécies crescendo com o apoio dos proprietários das áreas destinadas ao Pacto, e com apoio também da comunidade escolar envolvida em diversas atividade socioambientais e socioeducativas. O Comitê Tijucas Biguaçu já distribuiu mais de 8 mil mudas, todas elas cadastradas e devidamente monitoradas.

Ajuda do proprietário é indispensável
De acordo com a bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza
Proprietária acompanha Pacto
Tomazi, o monitoramento permite observar a altura e o diâmetro das mudas, a sobrevivência das espécies empregadas, e a presença de erosão ou de regeneração natural. O monitoramento também observar se há presença de espécies invasoras, dispersores de sementes e polinizadores. “Observamos que nas áreas onde há um comprometimento dos proprietários, que eles cuidam, as mudas se desenvolvem melhor e a mortalidade das mudas é menor. Estamos levando mudas para reposição daquelas que não vingaram”, menciona a bióloga do Comitê.

As ações de monitoramento, esta semana, teve como alvo o município de Canelinha, mas deve continuar em demais municípios da bacia.. Os próximos municípios no calendário de agendamento do Pacto pela Mata Ciliar são: Rancho Queimado, Itapema, e Porto belo, também São João Batista e Tijucas.

Ficou interessado na recuperação de sua propriedade? Junte-se aos mais de 60 proprietários nessa ação onde todos ganhamos, principalmente o proprietário. Cadastrar-se no Pacto da Mata Ciliar é muito simples, basta entrar em contato com o comitê.

(48) 3263 6563 – comitetijucas@gmail.com

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

11/18/2016

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO COMITÊ TIJUCAS BIGUAÇU

Representantes de 23 membros do Tijucas Biguaçu votam nas decisões colegiadas

Os sete itens na pauta, além dos desdobramentos, renderam debates valiosíssimos na 43ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, nesta sexta-feira, 18/11. A reunião que ocorreu no Casarão Gallotti, espaço dedicado à memória e cultura tijuquense, contou com a participação de 23 dos 55 representantes que possuem assento no Comitê Tijucas Biguaçu.

O evento conduzido por Adalto Gomes, presidente, e por Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, foi compartilhado com ajuda dos técnicos e explanação dos presentes. Entre os principais temas debatidos pela 43ª Assembleia apontamos como positivos: a renovação do Pacto da Mata Ciliar; a aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA; e o debate para uma nova sede ao comitê. 

Se o Pacto pela Mata Ciliar pode ser renovado em seminário próprio durante o mês de outubro, cabia a Assembleia definir prazos e metas para os desdobramentos da ação desenvolvida pelo comitê desde 2011. O Pacto já recuperou o equivalente a sete campos de futebol, distribuindo mais de oito mil mudas nativas. Estabeleceu-se que as ações devem continuar buscando maior apoio das prefeituras e concessionárias de água. Os prazos e metas devem, agora, passar por um estudo em cada nova ação desenvolvida nas propriedades que adotarem o pacto, e não mais apenas metas globais. Em regra, isso já acontecia, mas estavam mantidas as definições feitas em 2011. O Pacto fica mais forte a partir de agora, com mais experiência obtida.

Quanto a adesão ao Pró-Comitês, este instrumento é importante para que a Agência Nacional de Águas – ANA possa subsidiar capacitações, divulgações em mídia, fortalecendo a integração entre os mais de 200 comitês de bacias existentes no país. A experiência conta a adesão dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santa Catarina – outros estados estão aderindo ao programa nacional.

Outro tema que rendeu debate é aquele que se refere a busca por uma nova sede para o Comitê Tijucas Biguaçu. A Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, que tem assento no comitê, avisou por ofício que há a intenção da instituição universitária em vender o prédio onde hoje funciona o comitê. Assim, foi solicitado que o comitê abandone as atividades na rua Manoel José Reis, a diretoria busca alternativas. Foram apresentadas diversas sugestões, mas o assunto deve ser resolvido apenas a partir de janeiro de 2017.

Ao final da assembleia, os presentes foram convidados para uma visitação temática ao Museu de Tijucas – onde se conta a história do Vale do Rio Tijucas, com ênfase ao município tijuquense, capital do vale, que foi descrito oficialmente em 1530 pelo navegador genovês Sebastião Caboto.




Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da equipe técnica.

11/10/2016

ENTRA, A SALA É NOSSA


Santa Catarina possui 5 das 357 salas verdes do país, e a região de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu pode receber uma nova sala com apoio do GTEA.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com informações de Camila Abbatepaulo.

A sala, qualquer sala, é parte significativa da casa. A sala é uma câmara, um recinto, o receptáculo de coisas que juntamos no percurso da existência. Esse percurso não é apenas um somatório de experiências, é preciso dividir para multiplicar. Quem multiplica não isola, não fecha as janelas da sala, vai abrir portar e janelas, compartilhar o saber, faz do saber um continuum. Para partilhar saberes e fazeres entre as Salas Verdes Catarinenses, ocorreu, nesta quarta-feira, 9/11, o Encontro Catarinense de Salas Verdes. O evento que se deu no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, buscou mais interação entre as salas verdes existentes, incentivando o surgimento de novas salas no Estado. 

O encontro possibilitou diversos momentos. Além dos momentos de partilhas entre as salas existentes e roda de conversas com educadores ambientais do Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA); do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 08 de Santa Catarina (GTEA); dos comitês de bacias de bacias hidrográficas, bem como das Salas Verdes Catarinenses, e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento teve uma palestra e a apresentação da Carta de Floripa. Se a Carta de Floripa apresentou o pensamento das Salas Verdes Catarinenses em seus anseios e compromissos; a palestra teve por tema “Conversa sobre as Salas Verdes: criação, manutenção e ampliações”, com Nadja Janke, do MMA. O encontro ainda possibilitou um lanche coletivo a base de frutas, visitas a feirinha e a Sala Verde da UFSC.

O projeto
Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio
Ambiente (DEA/MMA) o projeto Sala Verde tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. Com a Sala Verde a informação ambiental é democratizada, possibilitando a reflexão e construção do pensamento/ação ambiental.

Com a dedicação a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental o Projeto Salas Verdes possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As Salas Verdes devem cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.

O Brasil possui 357 salas verdes. A Região Sudeste aparece com 129 salas, logo em seguida vem a Região Sul com 81 salas, a Região Centro-Oeste possui 34 salas, e a Região Norte, em menor número, conta com 25 salas verdes. O Estado de Santa Catarina possui cinco salas verdes nos seguintes municípios: Ituporanga, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Braço do Trombudo, e São Domingos.


Abertura e fortalecimento
Na área de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu não existem Salas Verdes. No decorrer do debate aventou-se a possibilidade de novas salas verdes para região com o apoio do Comitê Tijucas Biguaçu e do GTEA. A bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, propôs maior estreitamento de laços entre os entes Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e os órgãos e sujeitos que atuam na Educação Ambiental em nosso Estado. O Comitê Tijucas Biguaçu é responsável por diversas ações socioeducativas, e de prática socioambiental para preservação da água, e consolidação e aprimoramento da Política estadual e Nacional dos Recursos Hídricos.
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