12/23/2016

O RIO QUE ENCONTRA O MAR



Em 2017, o Comitê Tijucas Biguaçu deve envolver 100 pescadores, em quatro importantes colônias de pesca do Estado de Santa Catarina. O estudo alerta para o desaparecimento de espécies marinhas importantes que dependem do frágil ecossistema da região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Entre os princípios e objetivos de um comitê de bacia hidrográfica está a proteção e a preservação da água. Apenas a água doce? Perguntaria um leitor desatento. A água doce que nasce quilômetros de distância do litoral vai, em dado momento, ter seu encontro com o oceano. É como se o final do rio fosse eternamente o recomeço da vida, no mar. O mar nos dá alimento e lazer, e se bem cuidado, o mar possibilita riquezas, distribuição de renda e um novo modal de transporte. Foi com o intuito de entender, proteger e preservar o importante Bioma Marinho, que o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas abraçou o projeto Informar: tubarões e raias. O comitê, que há tempos, já se preocupava com limpeza de rios e praias, tem ampliada sua área de atuação em um projeto que vai levar sensibilização ambiental, informações e conhecimentos, e permitir um olhar mais amplo sobre os desafios que uma Bacia Hidrográfica possui: garantir qualidade e quantidade de água potável, e dialogar com os setores produtivos sempre primando pela resolução dos conflitos da população da bacia hidrográfica.  

Neste mês de dezembro, o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, técnico do Comitê Tijucas Biguaçu participou do curso "Biologia de Tubarões e Raias", oferecido pelo Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios da Universidade Federal de Santa Catarina. O intuito do curso, ministrado por Renato Freitas, professor doutor, é a preservação dos ecossistemas marinhos. O curso teórico-prático apresentou a importância ecológica dos tubarões e raias e sua relação com a pesca. Também, foram abordados os desafios científicos, biológicos, sociais, econômicos e ambientais relacionados a preservação dos ecossistemas marinhos.

Sensibilização ambiental como ferramenta inclusiva
As ações do projeto inforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água, tem por
objetivo promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas (SC). O projeto que alia conhecimento ecológico local à pesquisa científica opera na linha da conscientização para proteger e preservar os ecossistemas marinhos, que hoje figuram num debate nacional sobre a ideia de um Bioma Marinho.

O Informar vai atuar em quatro municípios: Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas com entrevistas com pelo menos, 100 pescadores. Haverá palestras e campanhas de sensibilização observando a importância dos tubarões e raias e também da qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico dos pescadores artesanais. Ao final, o projeto deve produzir um livro impresso e um vídeo-documentário.

12/07/2016

O CAMINHO DO RECONHECIMENTO

Com cinco anos de existência e responsável por três comitês de bacias hidrográficas, associação mostra que há espaço para o debate sobre recursos hídricos em Santa Catarina.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

ACAT na certificação social na 6ª edição do prêmio catarinense. Sandra Tiezerini e José Leal representam a entidade
A 6ª edição do evento que premia entidades sem fins econômicos, empresas públicas e privadas por ações que envolvimento ações sociais e socioambientais conferiu a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) a Certificação de Responsabilidade Social. Mais de 50 entidades estaduais receberam a premiação que é uma iniciativa da Comissão Mista de Certificação de Responsabilidade Social composta pela Alesc, Acaert, ADI, Adjori, Conede, CRC/SC, Facisc, Fampesc, Fatma, Fiesc, Fecomércio, ICOM, OAB/SC, Ocesc, OSSJ e Sebrae.

O evento que ocorreu nesta terça-feira, 6/12, no Plenário Osny Régis, na
Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis, lembrou projetos sociais como aquele realizado pelo Instituto Pe. Vilson Groh (IVG), com crianças e adolescentes na periferia da capital. O evento também premiou instituições como a mantida pela empresa Dudalina que se destacou na Economia Solidária e redução de danos ao Meio Ambiente. A ACAT foi representada por Sandra Tiezerini, presidente da entidade, e contou com a participação do secretário-executivo do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contiguas, o vereador por Tijucas, José Leal Silva Junior.

Com cinco anos de atividade, a ACAT é uma entidade delegatária, uma espécie de Organização Não-Governamental que coordena/gerencia três comitês de bacias: Tijucas-Biguaçu, Cubatão e Camboriú pelo fato de um comitê de bacias não possuir personalidade jurídica, operando na lógica de um parlamento ou fórum das águas. Os três comitês juntos são responsáveis por debater a água de qualidade que abastece mais de um milhão e meio de habitantes do litoral catarinense.

12/03/2016

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (III)

Iniciativa para recuperação de rios pode evoluir para Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.

William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)


Para o pesquisador ir a campo é mais que uma necessidade da comprovação de um fato. Coleta-se os dados, classificando-os a partir de dada metodologia. Em tese, seria apenas utilizar o aprendizado dos tempos de universidade. Em tese. Porque aquilo que fazemos, no âmbito de um comitê de bacia hidrográfica vai além da aplicação de um conhecimento exato. Porque trabalhar a terra, seus elementos, colocar a terra à prova, no laboratório e até mesmo em uma descrição teórica se torna simples diante de um outro desafio: o diálogo com o agricultor, com o pecuarista, com o consumidor de água, também com os grandes usuários de água e as autoridades ambientais. Sem o diálogo não há pacto. Sem pacto o ambiente é apenas meio.

Na manhã e tarde desta quinta-feira, 1/12, três municípios de nossa bacia receberam a visita do secretário executivo José Leal Silva Junior, e da bióloga Aline Luiza Tomazi, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. Houve duas ações: a reunião com a prefeitura de Nova Trento, onde foi debatido o retorno das ações entorno do bairro Trinta Réis; e as visitas em áreas passíveis de recuperação em Nova Trento, Governador Celso Ramos e Tijucas. As ações tiveram a presença de membros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. A Eletrosul tem um passivo ambiental na ordem de 70 hectares para cumprir, e os municípios visitados podem receber o apoio técnico e logístico da empresa para executarem a recuperação ambiental. E Eletrosul está renovando licenças ambientais, justificando a presença do Ibama.

MATA CILIAR
O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar é um acordo realizado entre o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu com o proprietário de área a ser recuperada, especialmente nas margens de rios, lagos e lagoas. Espaços públicos também entram nesse processo de recuperação. No ano de 2016, praças públicas em Porto Belo e Governador Celso Ramos receberam mudas nativas produzidas em nosso viveiro de mudas localizado no município de Bombinhas. Até o presente momento, o Pacto da Mata Ciliar já distribuiu mais de 8 mil mudas, em mais de 60 propriedades, envolvendo principalmente a comunidade escolar, e restabelecendo a vida em uma área de aproximadamente oito campos de futebol.

Na atividade desta quinta-feira, 1/12, foram visitados o Rio do Braço (Nova Trento), Rio Areias (Governador Celso Ramos), e áreas no município de Tijucas, na localidade de Santa Luzia. As ações no Rio Areias tem apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio).

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – comitetijucas@gmail.com

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (II)

Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.

William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Continuando nossa série de pequenas matérias sobre as áreas de recuperação ou como alguns assim o
preferem denominar “restauração” da mata ciliar, no âmbito da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, nós apresentamos o avanço de nossas atividades em duas propriedades da Bacia: na localidade do Campo Novo, Município de Tijucas; e em uma área no Município de Rancho Queimado. As ações, respectivamente, ocorreram nas propriedades de Natal Bianchezzi, no dia 21 de novembro; e de Rui Sachtleben, no dia 24 de novembro de 2016.

Novas práticas
Com auxílio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu passam a implementar nova metodologia em algumas propriedades adesistas do Pacto pela Mata Ciliar. Uma dessas propriedades pertence a Natal Bianchezzi. Morador na localidade do Campo Novo, em Tijucas, Natal Bianchezzi aderiu ao Pacto da Mata Ciliar porque pensa em melhorar o potencial de sua propriedade. “O Comitê mostra um novo caminho para o agricultor no chamado consórcio com outras espécies. Quem vive da terra, precisa que o solo não fique pobre”, ressalta o proprietário que recebeu 50 mudas de variadas espécies. Na nova metodologia estabelecida na propriedade de Natal Bianchezzi, as mudas de árvores nativas serão transplantadas com a semeadura direta de feijão guandu.

O feijão Guandu ou Andu permite o enriquecimento do solo. Por ser uma leguminosa, esta planta se associa com bactérias do gênero Rhizobium em suas raízes, aumentando a quantidade de nitrogênio no solo. Estudos realizados pela Embrapa demonstram que o feijão guandu é capaz de crescer em solo com Brachiaria, espécie exótica (africana) e invasora que dificulta em muito a recuperação de áreas degradadas. O terreno de Natal Bianchezzi possui Brachiarias em demasia, e o proprietário entende que a Brachiaria afeta diretamente a produção agrícola da propriedade.
Se a propriedade de Natal Bianchezzi, localizada no baixo vale do Rio Tijucas possui características de um solo mais arenoso e assiste os afluentes do Rio Tijucas deslizarem mais lentamente – planície – nós observamos uma característica diversa na propriedade de Rui Sachtleben, em Rancho Queimado, Alto Vale do Rio Tijucas.

Com clima bem mais ameno, Rancho Queimado, chama a atenção de pesquisadores e ambientalistas por possuir nascentes de, pelo menos, quatro importantes rios catarinenses: o Tijucas, o Cubatão, o Itajaí, e também o Tubarão. A propriedade de Rui Sachtleben recebeu 102 mudas, entre as quais: araucária, ipê, açoita cavalo, e chal chal. O proprietário também se comprometeu a reduzir, controlar o aparecimento do Pinus Eliots, espécie exótica e invasora que é prejudicial aos mananciais de água, a agricultura, e a fauna terrestre e avifauna.

Se Natal Bianchezzi possui uma área de recuperação de 444 m², em um importante afluente do Rio Tijucas, o Ribeirão Campo Novo, utilizando esta área para agricultura, Rui Sachtleben possui uma propriedade com as seguintes características: 800 m² de recuperação, em um afluente do Rio das Antas, propriedade utilizada para o lazer, em forma de pequeno sítio.

Independentemente de onde o comitê Tijucas Biguaçu atue, se em propriedades rurais para o lazer ou para agropecuária, as propriedades são devidamente cadastradas e monitoradas. Neste final de ano de 2016, dois proprietários se somam aos esforços de cuidados de nossas nascentes e rios de nossa Bacia. E a fase que é de recuperação, também se observa como fase de importante mudanças em nossa prática socioambiental e socioeducativa para consolidação e aperfeiçoamento da legislação que preserva os recursos hídricos.

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – comitetijucas@gmail.com

11/27/2016

A FASE É DE RECUPERAÇÃO

Muda de Garapuvu, espécie nativa do litoral catarinense, cresce com o Pacto da Mata Ciliar
O mês de novembro foi marcado por diversas visitas às propriedades que aderiram ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Renovado em outubro deste ano, o Pacto da Mata Ciliar prevê o plantio e acompanhamento de milhares de mudas nativas espalhadas por 14 municípios, em mais de 60 propriedades particulares e espaços públicos.

O monitoramento das áreas de mata ciliar realizado em novembro permitiu aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu avaliar e constatar que o trabalho de restauração segue bem seu curso, com as espécies crescendo com o apoio dos proprietários das áreas destinadas ao Pacto, e com apoio também da comunidade escolar envolvida em diversas atividade socioambientais e socioeducativas. O Comitê Tijucas Biguaçu já distribuiu mais de 8 mil mudas, todas elas cadastradas e devidamente monitoradas.

Ajuda do proprietário é indispensável
De acordo com a bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza
Proprietária acompanha Pacto
Tomazi, o monitoramento permite observar a altura e o diâmetro das mudas, a sobrevivência das espécies empregadas, e a presença de erosão ou de regeneração natural. O monitoramento também observar se há presença de espécies invasoras, dispersores de sementes e polinizadores. “Observamos que nas áreas onde há um comprometimento dos proprietários, que eles cuidam, as mudas se desenvolvem melhor e a mortalidade das mudas é menor. Estamos levando mudas para reposição daquelas que não vingaram”, menciona a bióloga do Comitê.

As ações de monitoramento, esta semana, teve como alvo o município de Canelinha, mas deve continuar em demais municípios da bacia.. Os próximos municípios no calendário de agendamento do Pacto pela Mata Ciliar são: Rancho Queimado, Itapema, e Porto belo, também São João Batista e Tijucas.

Ficou interessado na recuperação de sua propriedade? Junte-se aos mais de 60 proprietários nessa ação onde todos ganhamos, principalmente o proprietário. Cadastrar-se no Pacto da Mata Ciliar é muito simples, basta entrar em contato com o comitê.

(48) 3263 6563 – comitetijucas@gmail.com

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

11/18/2016

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO COMITÊ TIJUCAS BIGUAÇU

Representantes de 23 membros do Tijucas Biguaçu votam nas decisões colegiadas

Os sete itens na pauta, além dos desdobramentos, renderam debates valiosíssimos na 43ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, nesta sexta-feira, 18/11. A reunião que ocorreu no Casarão Gallotti, espaço dedicado à memória e cultura tijuquense, contou com a participação de 23 dos 55 representantes que possuem assento no Comitê Tijucas Biguaçu.

O evento conduzido por Adalto Gomes, presidente, e por Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, foi compartilhado com ajuda dos técnicos e explanação dos presentes. Entre os principais temas debatidos pela 43ª Assembleia apontamos como positivos: a renovação do Pacto da Mata Ciliar; a aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA; e o debate para uma nova sede ao comitê. 

Se o Pacto pela Mata Ciliar pode ser renovado em seminário próprio durante o mês de outubro, cabia a Assembleia definir prazos e metas para os desdobramentos da ação desenvolvida pelo comitê desde 2011. O Pacto já recuperou o equivalente a sete campos de futebol, distribuindo mais de oito mil mudas nativas. Estabeleceu-se que as ações devem continuar buscando maior apoio das prefeituras e concessionárias de água. Os prazos e metas devem, agora, passar por um estudo em cada nova ação desenvolvida nas propriedades que adotarem o pacto, e não mais apenas metas globais. Em regra, isso já acontecia, mas estavam mantidas as definições feitas em 2011. O Pacto fica mais forte a partir de agora, com mais experiência obtida.

Quanto a adesão ao Pró-Comitês, este instrumento é importante para que a Agência Nacional de Águas – ANA possa subsidiar capacitações, divulgações em mídia, fortalecendo a integração entre os mais de 200 comitês de bacias existentes no país. A experiência conta a adesão dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santa Catarina – outros estados estão aderindo ao programa nacional.

Outro tema que rendeu debate é aquele que se refere a busca por uma nova sede para o Comitê Tijucas Biguaçu. A Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, que tem assento no comitê, avisou por ofício que há a intenção da instituição universitária em vender o prédio onde hoje funciona o comitê. Assim, foi solicitado que o comitê abandone as atividades na rua Manoel José Reis, a diretoria busca alternativas. Foram apresentadas diversas sugestões, mas o assunto deve ser resolvido apenas a partir de janeiro de 2017.

Ao final da assembleia, os presentes foram convidados para uma visitação temática ao Museu de Tijucas – onde se conta a história do Vale do Rio Tijucas, com ênfase ao município tijuquense, capital do vale, que foi descrito oficialmente em 1530 pelo navegador genovês Sebastião Caboto.




Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da equipe técnica.

11/10/2016

ENTRA, A SALA É NOSSA


Santa Catarina possui 5 das 357 salas verdes do país, e a região de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu pode receber uma nova sala com apoio do GTEA.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com informações de Camila Abbatepaulo.

A sala, qualquer sala, é parte significativa da casa. A sala é uma câmara, um recinto, o receptáculo de coisas que juntamos no percurso da existência. Esse percurso não é apenas um somatório de experiências, é preciso dividir para multiplicar. Quem multiplica não isola, não fecha as janelas da sala, vai abrir portar e janelas, compartilhar o saber, faz do saber um continuum. Para partilhar saberes e fazeres entre as Salas Verdes Catarinenses, ocorreu, nesta quarta-feira, 9/11, o Encontro Catarinense de Salas Verdes. O evento que se deu no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, buscou mais interação entre as salas verdes existentes, incentivando o surgimento de novas salas no Estado. 

O encontro possibilitou diversos momentos. Além dos momentos de partilhas entre as salas existentes e roda de conversas com educadores ambientais do Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA); do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 08 de Santa Catarina (GTEA); dos comitês de bacias de bacias hidrográficas, bem como das Salas Verdes Catarinenses, e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento teve uma palestra e a apresentação da Carta de Floripa. Se a Carta de Floripa apresentou o pensamento das Salas Verdes Catarinenses em seus anseios e compromissos; a palestra teve por tema “Conversa sobre as Salas Verdes: criação, manutenção e ampliações”, com Nadja Janke, do MMA. O encontro ainda possibilitou um lanche coletivo a base de frutas, visitas a feirinha e a Sala Verde da UFSC.

O projeto
Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio
Ambiente (DEA/MMA) o projeto Sala Verde tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. Com a Sala Verde a informação ambiental é democratizada, possibilitando a reflexão e construção do pensamento/ação ambiental.

Com a dedicação a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental o Projeto Salas Verdes possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As Salas Verdes devem cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.

O Brasil possui 357 salas verdes. A Região Sudeste aparece com 129 salas, logo em seguida vem a Região Sul com 81 salas, a Região Centro-Oeste possui 34 salas, e a Região Norte, em menor número, conta com 25 salas verdes. O Estado de Santa Catarina possui cinco salas verdes nos seguintes municípios: Ituporanga, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Braço do Trombudo, e São Domingos.


Abertura e fortalecimento
Na área de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu não existem Salas Verdes. No decorrer do debate aventou-se a possibilidade de novas salas verdes para região com o apoio do Comitê Tijucas Biguaçu e do GTEA. A bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, propôs maior estreitamento de laços entre os entes Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e os órgãos e sujeitos que atuam na Educação Ambiental em nosso Estado. O Comitê Tijucas Biguaçu é responsável por diversas ações socioeducativas, e de prática socioambiental para preservação da água, e consolidação e aprimoramento da Política estadual e Nacional dos Recursos Hídricos.

10/31/2016

BEM NA FOTO

Fotografia de Dayane Soares garante o 1º lugar na 3ª Maratona Fotográfica

SAI A LISTA DAS 12 FOTOGRAFIAS VENCEDORAS DA 3ª MARATONA FOTOGRÁFICA DO COMITÊ TIJUCAS BIGUAÇU. EM 2016, 36 BELÍSSIMAS FOTOS FORAM AVALIADAS POR UM TIME DE ESPECIALISTAS QUE INCLUI O VETERANO ZÉ PAIVA.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.


O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas promoveu sua Maratona Fotográfica. O objetivo destes eventos é o resgate  de momentos presentes e presentificados, em fotos recentes e históricas, paisagens que mencionem a importância dos recursos hídricos em nossa bacia hidrográfica. O Comitê Tijucas Biguaçu está presente em 14 municípios, realizando um trabalho de sensibilização e prática socioambiental desde 2001.

Carolina Bayer venceu na categoria foto histórica
A Comissão Julgadora da 3ª Maratona Fotográfica do Comitê Tijucas Biguaçu foi formada pelos fotógrafos: Zé Paiva, Renato Rizzaro e Daniel Miranda.  No total foram enviadas 36 fotos, e escolhidas as 12 melhores, de acordo com critérios eminentemente técnicos, sem deixar de lado a subjetividade e a experiência de cada fotógrafo-avaliador.

A vencedora na categoria recente foi a gancheira Dayane Nilma Soares com a fotografia do Rio Palmas, em Governador Celso Ramos-SC. Dayane Soares também emplacou outra fotografia no décimo primeiro lugar. O segundo e terceiro lugar foi para duas fotografias históricas enviadas pela tijuquense Carolina Bayer, as fotografias que pertencem ao acervo da família Bayer trazem como destaque aspectos do Rio Tijucas na década de 1930, incluindo a grande enchente do ano de 1939. 


As 12 fotografias escolhidas por ordem classificatória




O Fotógrafo Cesar Luiz dos Anjos Junior emplacou duas fotos na categoria recente, em quarto e nono lugares. Quem também emplacou duas fotografias foi o fotógrafo Adrian Jan Screnski, respectivamente em quinto e em décimo segundo lugares. O vencedor da categoria recente em 2015 também conseguiu emplacar uma fotografia este ano. O fotógrafo Emerson Leal permaneceu em sexto lugar com a fotografia que mostra a captação de água no bairro da Itinga.

Acompanhe  a colocação de cada fotografia e os respectivos autores e lugares de onde partiram as fotografias:


10/27/2016

TIJUCAS BIGUAÇU NO FÓRUM DOS COMITÊS DE BACIAS

O presidente Adalto Gomes e o secretário-geral do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas, Biguaçu e bacias contíguas participaram, nos dias 20 e 21 de outubro, do Fórum Catarinense dos Comitês de Bacias Hidrográficas, em Lages-SC. O encontro envolveu 15 dos 16 comitês do Estado de Santa Catarina. Os representantes do Tijucas Biguaçu levaram experiências exitosas no âmbito da Bacia Hidrográfica e ficaram por dentro da nova configuração do Fórum para o próximo biênio.

Na pauta das decisões
O novo Regimento Interno foi atualizado e aprovado, também foi eleita e empossada a nova coordenação geral, e o colegiado coordenador do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas (FCCBH). José Carlos Virtuoso, coordenador do Fórum fez as apresentações do relatório de atividades desenvolvidas no período 2014-2016, e ao encerrar sua participação neste período, gentilmente, cedeu a função a Ricardo Marcelo de Menezes. Menezes é o presidente do Comitê da Bacia do Rio do Peixe.

Com a inclusão do Comitê do Rio Cubatão e Comitê do Rio Antas, o colegiado coordenador passa a ser representado por sete Comitês de Bacias Hidrográficas. Na reunião também foram eleitas, para representar o FCCBH na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) de Santa Catarina, a professora do Unibave e coordenadora de educação ambiental do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Maria Adami, e Patrice Barzan, do Comitê do Rio Cubatão.

O Comitê Tijucas Biguaçu conta com eventos importantes, atuação envolvendo a população da Bacia Hidrográfica, além de reconhecimento em âmbito nacional e internacional. Em outubro, o Tijucas Biguaçu realizou o 3º Seminário Mata Ciliar, para avaliar e reafirmar o compromisso socioambiental no âmbito da Bacia Hidrográfica.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com subsídio do Comitê Itapocu.

10/24/2016

BANCO MUNDIAL VISITA COMITÊ TIJUCAS BIGUAÇU

Após granjear a certificação de tecnologias sociais do Banco do Brasil (2015), e figurar na plataforma de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU), o Comitê Tijucas Biguaçu recebeu a visita de representantes do Banco Mundial. O encontro que ocorreu na sede do comitê, em Tijucas, na tarde desta segunda-feira, 24/10, permitiu a troca de experiências entre o Comitê Tijucas Biguaçu e o Banco Mundial (BIRD), além da visita técnica a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê.

O motivo da visita
O Programa SC Rural é uma iniciativa do Governo de Santa Catarina com
financiamento do BIRD. Iniciado em 1983 o projeto tem por objetivo consolidar a política pública para o desenvolvimento do meio rural catarinense. Ao encerrar suas atividades para o ano de 2016, o Programa SC Rural vai passar por avaliação do Governo do Estado de Santa Catarina e do BIRD. O BIRD escolheu o Comitê Tijucas Biguaçu por entender que a atuação de destaque em 14 municípios das bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, além das bacias contíguas impulsionou mudanças no cenário regional catarinense. No bojo desta atuação está a capacidade de operar como uma entidade executiva, a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), compartilhada com mais dois comitês: Cubatão e Camboriú. A experiência, aliás, é inédita vez que um comitê de bacias é um parlamento ou fórum e não possui personalidade jurídica.

Os visitantes compartilharam da experiência do Comitê Tijucas Biguaçu. Também, visitaram uma área de mata ciliar em processo de recuperação do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Observaram o Rio Tijucas, e visitaram a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê – instalada com recursos do programa SC Rural.


(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

3º seminário na internet e mídia regional


O 3º Seminário Mata Ciliar que ocorreu nos dias 19 e 20 de outubro, com atividades em Bombinhas e Tijucas, teve ampla divulgação na mídia regional. Muito disso se deve a fanpage, página abrigada na rede social Facebook, que já atingiu 856 curtidas, com desempenhos positivos: há publicações cujo envolvimento é superior a 3000 internautas. Isso significa que a ferramenta tem servido muito à divulgação das ações do Comitê Tijucas Biguaçu. O Comitê Tijucas Biguaçu ainda conta com um blog que atingiu mais de 2.900 visualizações, e a página governamental que é uma importante ferramenta de interação e pesquisa na internet.

Agradecemos ao Jornal Razão de Tijucas; ao Jornal Notícias do Dia; a Fapesc; a Casan; a Rádio Vale de Tijucas; a Rádio Super FM de São João Batista; ao Jornal VIP Social, de Tijucas. Os veículos de informação divulgaram amplamente o evento, bem como as assessorias das empresas que ajudaram a fomentar esse espaço de debates. 



O 3º Seminário Mata Ciliar foi uma realização do Comitê Tijucas Biguaçu, como apoio: da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS); Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (Famab); Ministério Público de Santa Catarina (MPSC); e Universidade do Vale do Itajaí (Univali). E patrocinado por: Fundação de Amparo a Pesquisa e à Inovação (Fapesc); e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

10/20/2016

OFICINA DE PRODUÇÃO DE MUDAS NATIVAS

O Seminário Mata Ciliar realizado pelo Comitê Tijucas Biguaçu contou com uma exitosa experiência na tarde de ontem, 19/10. Apesar da grande variação climática que apresentou vento forte e chuvas no decorrer do dia, ainda sim, foi possível realizar as ações referentes a Oficina de Produção de Mudas Nativas. O evento ministrado pelo vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Baierle, foi realizado no Jardim Botânico e Centro de Pesquisas Ambientais de Bombinhas-SC, e teve apoio dos técnicos Aline Tomazi e Tiago Martins.






10/14/2016

Divulgação do 3º Seminário do Pacto da Mata Ciliar na Rádio Super FM

Divulgação do 3º Seminário do Pacto da Mata Ciliar, na Rádio Super FM, de São João Batista.

Para ouvir a entrevista, clique no link abaixo:




10/13/2016

10/11/2016

COMITÊ TIJUCAS BIGUAÇU: UMA JANELA PARA O MUNDO



Intensidade. Dedicação. Sensibilidade Ambiental. Pensar a natureza sem forma. Ao alcance de todos: holística. Método. Análise. Capacitação Técnica. Prática que vai além do discurso. Interação. Interatividade. Diálogo. Diálogo múltiplo com diversos atores sociais. Prática socioambiental. Formar um comitê de bacia hidrográfica é um exercício de paciência. Ação por ação, desde 2001, resultou em algo especial em 2016: a inscrição do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas ou apenas Comitê Tijucas Biguaçu, no site da FAO/ONU.

Essa inscrição se deve ao programa de maior envergadura do Comitê. Operando desde 2011, o Pacto pela restauração da Mata Ciliar está em mais de 60 propriedades, espaços públicos, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas. Com o Pacto da Mata Ciliar, o Comitê Tijucas Biguaçu realiza atividades de limpeza de rios e praias; plantios de mudas nativas; palestras, cursos e capacitação para a comunidade escolar.

E é com muita satisfação que anunciamos a adesão do Comitê Tijucas Biguaçu na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável. Hoje, nós estamos em uma plataforma internacional do Programa de Alimentação da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU). E essa conquista pertence a nossa população da Bacia Hidrográfica, bem como aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu que partilharam e compartilharam esse conhecimento nos últimos 15 anos. Nosso Comitê Tijucas Biguaçu é uma janela para mundo.

A Plataforma de Boas Práticas do Programa para Alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU/FAO) pode ser encontrado no link: http://boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/meio-ambiente/555-pacto-mataciliar

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

10/10/2016

3º SEMINÁRIO DA MATA CILIAR NA BANCADA DA VALE

Edison Baierle aponta avanços no Pacto da Mata Ciliar
Na última sexta-feira, 7/10, o vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas Biguaçu, e bacias contíguas concedeu entrevista aos radialistas Paulinho K e Sidnei Miranda, na bancada da Rádio Vale de Tijucas. Na pauta, o 3º Seminário da Mata Ciliar que vai ser realizado no dia 20 de outubro, no Auditório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Tijucas-SC.

O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar foi firmado em 2011 e já conta com 65 propriedades cadastradas e monitoradas. Com um viveiro de mudas na cidade de Bombinhas, e com ajuda de parceiros, entre os quais a Autopista Litoral Sul e a Sulcatarinense, já foram distribuídas mais de 8 mil mudas nativas. Espaços públicos também entram no pacto, muito embora seja necessária a adesão das prefeituras dos 14 municípios que compõem o Comitê Tijucas Biguaçu.

Confira a programação do 3º Seminário da Mata Ciliar:



Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

10/09/2016

ESCOTISMO E SOLIDARIEDADE AMBIENTAL

Dia Mundial da Limpeza de Rios reúne mais de 40 participantes em importante afluente do Rio Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio de Aline Luiza Tomazi, bióloga.

Nhandé Rovai é uma palavra-expressão que remete ao ensinamento Guarani M’bya do caminho do sol ou do sol nascente. Antonio Carlos é o nome do ex-presidente da Câmara dos Deputados em 1937, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, que empresta seu nome ao município de Antonio Carlos, na região metropolitana de Florianópolis. O primeiro nome faz referência ao grupo de escoteiros do bairro do Ipiranga (Pedregal), em São José-SC; o segundo ao grupo de escoteiros de Antonio Carlos-SC. Estes dois grupos de escoteiros participaram de uma ação socioambiental na manhã deste sábado, 8/10, no Ribeirão Vermelho, afluentes do Rio Biguaçu, em Antonio Carlos. A ação promovida pelo Comitê Tijucas Biguaçu e a empresa Vonpar Refrescos reuniu mais de 40 participantes, coletando lixo e compartilhando aprendizados sobre Mata Ciliar e danos causados ao Meio Ambiente.

A ação socioambiental faz parte do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias. Em
2015, a Vonpar Refrescos fez também parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu para a limpeza da praia e rio em Porto Belo-SC. Na ocasião, o Grupo de Escoteiros Nova Ericeira, de Porto Belo ajudou na limpeza da Praia e Rio Perequê. Em 2016, a parceria com grupos de escoteiros foi novamente um sucesso.

De acordo com Daniel Rachadel, 28, no movimento de escoteiros desde 1999, participar de uma atividade como o escotismo é abraçar uma causa social, voluntária e que ajuda a formar o caráter do participante. Ele que é gerente de projetos na iniciativa privada observa que é preciso se dedicar às causas coletivas como a limpeza do Ribeirão Vermelho, afluente do Rio Biguaçu. Daniel Rachadel faz parte do Grupo de Escoteiros Nhandé Rovai, de São José.

Para Barbara Pires e Michele Pires de Morais, 27, também do Nhandé Rovai, a participação possibilita novos aprendizados, principalmente com escoteiros de idades diferentes que podem levar valores de companheirismo e solidariedade, além de proteção do meio ambiente para a constância de suas vidas.

Sempre alerta
O Escotismo foi fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, na Ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, Inglaterra. A sede da Organização Mundial Escoteira fica em Genebra, Suíça. É um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A proposta do Escotismo é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira. Há um incentivo para prática do trabalho em equipe e a vida ao ar livre. O jovem assume seu próprio crescimento, tornando-se exemplo de fraternidade, lealdade, e altruísmo, além de responsabilidade, respeito e disciplina. O lema do escotismo é: “Sempre alerta!”.

Proveniente de Cidade Gaúcha, no Estado do Paraná, o advogado Rodrigo Ferrarino, 30, dedica parte de sua vida ao escotismo. Para ele, ser voluntário vai além do lema “sempre alerta”. Um dos coordenadores do Grupo de Escoteiros Antonio Carlos, Rodrigo Ferrarini menciona que atividade socioambientais devem ser mais incentivadas, integrando mais instituições e promovendo mais paz social. É também o que pensa o estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, da Universidade Federal de Santa Catarina, Victor Hugo Amorim, 18, morador de Antonio Carlos. Amorim destaca que com a prática socioambiental é possível sair do discurso do “poder fazer” para o “fazer”. O estudante de engenharia levou para casa novas ideias e contatos do Comitê Tijucas Biguaçu para aprender e ensinar conceitos sobre cuidados com a Mata Ciliar e a Política Nacional dos Recursos Hídricos.

A Vonpar Refrescos cedeu, nessa iniciativa, camisetas, sacos plásticos, luvas e lanche para os participantes. A iniciativa, aliás, contou a ajuda de Paulo Valadares e Danuska Crestani, do setor de Meio Ambiente da Vonpar. Danuska e Paulo são representantes no Comitê Tijucas Biguaçu. Ao final do lanche, os escoteiros plantaram duas mudas de árvores nativas acompanhados dos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu.

É bem provável que exista um caminho para o sol, palavra-expressão traduzida
do Guarani M’bya, que relembra que a natureza é de nossa responsabilidade coletiva. Que estejamos “sempre alertas” ao chamado das águas, e que nossa prática socioambiental possa agregar mais valores solidários.

Confira outras matérias sobre escotismo publicadas pelo Comitê Tijucas Biguaçu:







Boletim Informativo. Assine:

Nome : E-Mail:

contador de visitas

A mais lida

Categorias

3º Seminário da Mata Ciliar Abel Capella ACAT Aegea água Água Vida Alesc Aline Luiza Tomazi Antônio Carlos-SC APA Artigo científico Assembleia Assembleia Legislativa de Santa Catarina Bacia Hidrográfica Baía de Tijucas Banco do Brasil Banco Mundial Biguaçu BIRD Boas Práticas Bombinhas Brusque Câmara Técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas Campos Novos-SC Canelinha Canoas bordadas Canto dos Ganchos Capacitação Casan Certificação Social CNBB Comitê Cubatão Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas Comitê Rio Camboriú Comitê Rio Cubatão Comitê Rio Tijucas Comitê Tijucas Biguaçu Comitês Comitês de bacias Comunidade escolar Concurso de desenho e redação contratação de jornalista Deputado Estadual Pe. Pedro Baldissera Dia do Rio Tijucas Dia Mundial da Água Documentário; vídeo-documentário; Famabi; Vereadores-mirins Edital Elisabete Anderle elasmobrânquios Eletrosul Embrapa Encob 2016 entidade delegatária Estado de Santa Catarina FAMAP FAO Fapesc Feira de Ciências Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas (FCCBH) Governador Celso Ramos GTEA ICMbio Informar Instituto Çarakura Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) Instituto Linha D'Água Jornal Notícias do Dia Jornal Razão de Tijucas Jornalista Labitel Lages Limpeza de praia Limpeza de Rio; Antonio Carlos-SC; Comitê Tijucas Biguaçu; Escotismo; Escoteiros Maratona Fotográfica Mês da Água MMA Nova Trento Oficina de produção de mudas nativas ONU Pacto da Mata Ciliar Palmas pesca Plano de bacias Porto Belo Processo seletivo Projeto Boa Praça Projeto BUNGE Natureza Projeto Informar Rádio Super FM Rádio Transamérica FM Rádio Vale Tijucas Rancho Queimado Rebio do Arvoredo Repasse Reunião consultiva Rio Tijucas Salas Verdes Samae Tijucas São João Batista SDS Semana do Meio Ambiente Sensibilização ambiental Sulcatarinense Tijucas-SC. Transposição do Rio Tijucas tubarões e raias UFSC Univali limpando o mundo 2016 Vida Nova VIP SOCIAL Zé Paiva Zonas riparias
Copyright © Blog Comitê Rio Tijucas-Biguaçu
Adaptado por MM/Comunicação