5/18/2016

PACTO DA MATA CILIAR EM NOVA TRENTO

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas esteve reunido,
Comitê defende Pacto da Mata Ciliar em Nova Trento
nesta terça-feira, 17/5, com o prefeito Gian Voltolini e a assessoria da Prefeitura de Nova Trento para debater a implantação do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar que já contempla 53 propriedades cadastradas, em 14 Municípios da Bacia, pode ganhar mais 37 propriedades, neste mês de maio, no bairro do Trinta Réis, em Nova Trento.

O Pacto da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Rio Tijucas a partir do Seminário sobre Mata Ciliar, realizado em 2011, quando se definiu a ousada meta de recuperação de 50 hectares. Em 15 anos, o Comitê Rio Tijucas distribuiu mais de 6 mil mudas, fazendo um permanente acompanhamento e diagnóstico das áreas em recuperação. O Pacto da Mata Ciliar deve receber mais iniciativas de proprietários ainda nesse primeiro semestre de 2016.

Em Nova Trento, a perspectiva é envolver 80 proprietários de áreas de Mata Ciliar, no bairro do Trinta Réis. A restauração das áreas acontece por meio de parceria com a empresa Eletrosul, e a Prefeitura Municipal de Nova Trento, e deve beneficiar dezenas de moradores que vivem ao longo do Rio Braço para além do bairro do Trinta Réis. Toda região é passível de cheias. Para Adalto Gomes, presidente do Comitê Rio Tijucas, o Pacto da Mata Ciliar é um importante instrumento para a população da bacia. Parcerias são sempre bem-vindas.

Uma nova reunião com a participação da Associação de Meio Ambiente de Nova Trento (Apremant) está marcada para o dia 31 de maio.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista - 5177/SC

5/12/2016

COMITÊ VAI APOIAR SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A bióloga Gisele Lusa apresenta a proposta do VII Seminário
Os técnicos do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas participaram de duas importantes agendas, nesta quarta-feira, 11 de maio, em Florianópolis/SC. O primeiro evento foi a reunião do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA - SC - RH08). Reunião, aliás, preparatória para VII Seminário de Educação Ambiental - Ano Internacional das Leguminosas. O Ano Internacional das Leguminosas é uma orientação da Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a permacultura; a qualidade do solo; e uma alimentação de mais qualidade que atinja a todos. O Comitê Rio Tijucas que já faz parte da Plataforma Internacional de Boas Práticas da FAO/ONU, vai assim auxiliar o GTEA para alcançar, principalmente, dois objetivos essenciais do Ano Internacional das Leguminosas: a Segurança Alimentar; e a Sustentabilidade Ambiental. O Comitê se prontificou a auxiliar, também, na divulgação do Seminário.

Logo após a reunião do GTEA, o Comitê Rio Tijucas cumpriu agenda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde os técnicos Aline Luiza Tomazi (bióloga), Tiago Manenti Martins (engenheiro de aquicultura), e William Wollinger Brenuvida (jornalista), se reuniram com os professores Mauricio Petrucio e Nei Leite, do Depto de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas para firmar parceria no avanço das pesquisas em Bacias Continentais, onde os Comitês de Bacias exercem papel fundamental na divulgação da política nacional de recursos hídricos.

Textos e foto: William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177/SC.

5/10/2016

CONVÊNIOS AUTORIZAM REPASSE DE 135 MIL REAIS PARA GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

A assinatura de três convênios autorizando o governo do estado de Santa
Foto: Flavia Cunha/Assessoria ADR.
Catarina a repassar 135 mil reais a Associação Caminho das Águas de Tijucas (CAT) dá novo ânimo aos comitês dos Rios Tijucas, Camboriú, e Cubatão para continuar pesquisas e atividades no âmbito de suas bacias hidrográficas. A celebração dos convênios se deu nesta segunda-feira, 9 de maio, na Agência de Desenvolvimento Regional de Brusque (ADR), em Brusque/SC. A presidente Sandra Helena Tiezerini representou a CAT, e Ewaldo Ristow Filho, secretário executivo, a ADR Brusque.

A CAT é a entidade executiva dos Comitês Tijucas, Camboriú, e Cubatão, responsável por gerir, administrativa e financeiramente, os três comitês de bacias, de acordo com a legislação vigente. Os comitês de bacias hidrográficas são parlamentos ou fóruns e não possuem personalidade jurídica. Um comitê de bacias não é uma Organização Não Governamental (ONG); não é uma empresa pública ou privada; e tampouco é um ente governamental.

Os recursos para gerir um comitê de bacias vêm do governo de Santa Catarina porque ainda não há uma agência de bacias no Estado; e de projetos realizados pela diretoria e equipe técnica para captação de recursos. A legislação ainda permite que os comitês participem de editais de empresas públicas e privadas, ONGs, e institutos que apoiam e financiam a política nacional de recursos hídricos, e projetos que visem à sustentabilidade.

A CAT foi criada em 2008 para apoiar o Comitê da Bacia do Rio Tijucas nos aspectos relacionados aos recursos hídricos, seus usos e conflitos, com a visão da sustentabilidade e da governança da água. Seu objetivo é o estudo e a pesquisa de temas pertinentes ao uso sustentável, preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais.

Também participaram da assinatura dos convênios o gerente de Saúde da ADR Brusque, Carlos Arnoldo Queluz, e o assessor ambiental da CAT, Tiago Martins. Dos 135 mil reais auferidos pelos convênios, 50 mil reais serão destinados ao Comitê Rio Tijucas; outros 50 mil reais ao Comitê Rio Camboriú, e 35 mil reais ao Comitê Rio Cubatão.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC). Com apoio ao texto e foto fornecidos pela Assessora de Comunicação da ADR Brusque, Flavia Cunha.

5/09/2016

POR QUE PAROU?

Moção cobra elaboração de plano de bacias. Indefinição da SDS inviabiliza o desenvolvimento de importante região catarinense. Ausência do plano afeta mais de 250 mil pessoas, em 14 municípios.

(*) William Wollinger Brenuvida

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas está em
atividade desde 2001, quando foi criado por iniciativa da sociedade civil organizada, e ratificado por decreto estadual. Apesar de estar em uma das regiões mais importantes  do Estado de Santa Catarina, e desenvolver diversas atividades importantes para o uso racional da água, o Comitê Rio Tijucas ainda não possui um instrumento importantíssimo para melhor gerenciar os usos múltiplos da água em uma bacia que envolve 14 municípios: um plano de recursos hídricos.

Por meio da Moção n. 5, de 11 de março de 2016, a Assembleia Geral do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas decidiu: requerer da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS), e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), o início imediato da elaboração do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas. O documento ainda pede que a instituição responsável por sua execução seja uma das universidades historicamente atuantes junto ao Comitê.

Vamos entender a tomada de decisão do Comitê Rio Tijucas…
Apesar de não inviabilizar as atividades de um comitê de bacias, e prova disso são as inúmeras atividades que fazem do Comitê Rio Tijucas um dos mais atuantes entre os 16 comitês catarinenses, com um plano de recursos hídricos, o Comitê de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica pode: planejar os usos múltiplos da água, definindo as prioridades, as ações, os programas, bem como os projetos que visam compatibilizar os usos e a conservação dos recursos hídricos. Outro aspecto fundamental é a participação da sociedade civil organizada, dos poderes públicos em nível municipal, e estadual, e também dos usuários de água. Além de fazer cumprir a legislação federal que baliza os instrumentos para mais bem gerir o processo de uso racional da água.  De qualquer forma, é preciso que os atores sociais envolvidos participem da gestão dos recursos hídricos.

O que significa escolher a universidade para elaboração do plano de bacias

A elaboração do plano de bacia é tema importante para a população da bacia hidrográfica porque o plano de bacias é um instrumento de empoderamento da população da bacia que passa definir as estratégias para o uso da água. A partir de 2016, o Governo de Santa Catarina resolveu concluir os planos de bacia ainda restantes, o que inclui o Plano de Bacias do Comitê Rio Tijucas. Acontece que essa era uma meta assumida pelo Programa SC Rural, e não cumprida pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Para agilizar o processo de conclusão dos planos de bacias, o Estado resolveu utilizar recursos do FEHIDRO. Caberia, então, a FAPESC contratar universidades para realização dos planos. A questão incidental é que os primeiros planos de bacias contratados pelo Estado junto à FAPESC buscaram universidades sem qualquer relação e vínculo com as bacias hidrográficas dos respectivos planos.


Antes de 2016, empresas também podiam realizar os planos de bacias. O Comitê Rio Tijucas nunca viu óbice na contratação de empresas para a elaboração do plano de bacias, mas sempre entendeu que as universidades são importantes, principalmente no compartilhamento das pesquisas. A escolha da universidade para elaboração e execução do plano de bacias observa, antes de tudo, a capacidade técnica, o conhecimento somado, e a dedicação dos profissionais envolvidos. 

Um exemplo flagrante dessa observação está na interferência do governo do Estado de Santa Catarina na indicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaborar o plano de bacias do Comitê Rio Camboriú. A região onde está inserido o Comitê Rio Camboriú tem a presença da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que há mais de 50 anos desenvolve pesquisas na região por meio do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMAR)Atualmente, três universidades são membros do Comitê Rio Tijucas: UFSC, Univali, e a Universidade do Sul de Santa Catarina –Unisul.

O Comitê Rio Tijucas defende que universidade contratada para elaboração do plano de bacias seja atuante no Comitê Rio Tijucas, por exemplo.



Atualmente, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas tem definido como área de atuação a área da bacia hidrográfica do rio Tijucas e seus tributários e do grupo de bacias dos rios Perequê, Santa Luzia, Inferninho e Itapema. Essa realidade mudou com a aprovação, pela 41ª Assembleia Geral Ordinária, em Angelina/SC, quando o Comitê Pró-Biguaçu aderiu ao Comitê Rio Tijucas. Os membros do Comitê Rio Tijucas aguardam a modificação do decreto de 2001 para que o Município de Antônio Carlos, e a integralidade do Município de Biguaçu possam construir uma identidade com a política nacional de recursos hídricos.

Com a elaboração e a execução do plano de bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, o Estado de Santa Catarina avança porque a região compreendida é uma das mais importantes do ponto de vista ambiental, econômico, e político do Estado. Os 14 municípios das bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas possuem mais de 250 mil pessoas, mas afetam o desenvolvimento da Grande Florianópolis, que depende da produção dos municípios da região. Somente o Município de Antônio Carlos, membro do Comitê Rio Tijucas fornece mais de 90% da produção de hortaliças para a Grande Florianópolis. Tijucas e Canelinha, por exemplo, são responsáveis pela produção e exportação da cerâmica vermelha, pisos e azulejos reconhecidos internacionalmente com o alto padrão de qualidade.

A máxima que diz que “sem água somos todos miseráveis” é reforçada com a ideia de que sem gerenciamento eficaz, e eficiente de uma bacia hidrográfica é impossível desenvolver uma região socioculturalmente, e socioeconomicamente.

(*) William Wollinger Brenuvida, é jornalista (5177/SC). Membro-fundador do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Tijucas (2001).
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