9/29/2016

COMITÊ TIJUCAS-BIGUAÇU OFICIALMENTE NA PLATAFORMA DA ONU/FAO

Ser reconhecido por boas práticas na área socioambiental é muito bom. Ver esta boa prática divulgada em uma plataforma internacional e referendada pelo programa de Agricultura da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU) é motivo para uma alegria que nós compartilhamos com a população da bacia hidrográfica. O anúncio veio hoje por meio de um comunicado do Oficial de Programas da FAO para Região Sul do Brasil, Carlos Biasi.

A conquista foi obtida por meio das divulgações do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar na mídia televisiva, radiofônica e virtual (internet), além da mídia impressa. O Pacto pela restauração da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Tijucas-Biguaçu, que atua em 14 municípios. O Pacto é o programa de maior envergadura do Tijucas-Biguaçu, presente em mais de 60 propriedades, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas devidamente monitoradas pelos técnicos do comitê em parceria com a comunidade escolar e proprietários de áreas em margens de rios. O Pacto, aliás, vai ser renovado nos dias 19 e 20/10, durante o 3º Seminário da Mata Ciliar, em Tijucas-SC.

O conteúdo já encontra disponível para acesso através da Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável (www.boaspraticas.org.br). Em breve, os textos divulgados serão traduzidos para o inglês, espanhol e francês, oportunamente inseridos.

Agradecimento
O Comitê Tijucas-Biguaçu agradece todos os veículos de informação dos 14 municípios e da Região da Grande Florianópolis pelo apoio na divulgação de Boas Práticas. Também agradecemos a comunidade escolar e os proprietários de áreas cedidas ao Pacto, prefeituras da bacia hidrográfica que não medem esforços para esta iniciativa que pertence à população da bacia.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

PACTO DA MATA CILIAR TEM NOVO PARCEIRO

O Comitê Tijucas-Biguaçu ganhou um parceiro de peso para intensificar as ações do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Este parceiro é o projeto BUNGE Natureza que de início já disponibilizou 500 mudas de árvores nativas ao Comitê Tijucas-Biguaçu. A visita ao Viveiro de produção de mudas do projeto BUNGE Natureza foi realizada pela equipe do comitê foi na terça-feira, 20/9, em Gaspar-SC. Entre as mudas ofertadas: tucaneiras, pitangas e aroeiras.

O projeto
Criado em 2006, o Projeto BUNGE Natureza já produziu mais de 290 mil mudas de árvores, recuperando área de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados - mais de 140 campos de futebol. O projeto é coordenado pelo biólogo Alex Volkmann, responsável técnico, que na oportunidade da visita do Tijucas-Biguaçu, apresentou as técnicas e principais espécies produzidas.

Participaram da visita: Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu e engenheiro florestal; o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins; e a bióloga Aline Luiza Tomazi.

Mais informações:


Por William Wollinger Brenuvida, jornalista




RANCHO QUEIMADO: ÁGUA E ÁRVORES!

A capacitação realizada com a comunidade escolar de Rancho Queimado deu tão certo que as professoras decidiram utilizar materiais didáticos fornecidos pelo Comitê Tijucas-Biguaçu para atuarem na prática socioambiental com os alunos. Já os alunos receberam mudas de árvores nativas doadas pelo comitê, entre as quais: ipês amarelos e roxos.

A atividade que mobilizou 18 alunos e duas professoras do 5º ano da Escola (Eeb) Marilda Lênia Araújo ocorreu durante a Feira de Ciências e Tecnologia, no dia da árvore, em 21/9.

Mais fotos e informações no link https://www.facebook.com/eeb.marildaleniaaraujo

Contribuiu com as informações: Priscila Heinz Schütz, Professora.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.








9/24/2016

3º SEMINÁRIO DA MATA CILIAR: VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado neste mês de outubro. Este ato em defesa da natureza, em defesa da vida merece da gente uma atenção mais que especial. Participe você também deste momento histórico para a Bacia Hidrográfica do Tijucas-Biguaçu.

O Pacto da Mata Ciliar está presente em 14 municípios. São mais de 60 propriedades particulares atendidas, também praças e outros espaços públicos, com apoio da iniciativa privada e pública. Já atingimos a meta de 8 mil mudas distribuídas e acompanhadas por nossos técnicos.

A renovação deste pacto vai ocorrer no dia 20 de outubro (programação anexa). Também, vamos disponibilizar o dia 19 de outubro para uma atividade de visitação ao horto florestal, nossa experiência de viveiro de mudas de árvores nativas. A participação é voluntária, o 3º Seminário da Mata Ciliar é uma atividade que envolve sujeitos comprometidos com o bem-estar da população da Bacia Hidrográfica. A entrada é gratuita. O conhecimento é sempre uma partilha.

Participe!
Faça parte dessa história em defesa da natureza, da água, da vida.

9/22/2016

MARATONA FOTOGRÁFICA: OLHARES E BELAS PAISAGENS

A 3ª Maratona Fotográfica do Comitê Tijucas-Biguaçu teve o prazo de inscrições
encerrado na tarde desta quinta-feira, 22/9. Ao todo foram 36 fotografias, 13 participantes, em oito belíssimos lugares de nossa Bacia Hidrográfica. Também, foram enviadas fotografias históricas.

Nosso agradecimento especial aos fotógrafos e selecionadores de belíssimas fotografias antigas e/ou históricas: Adrian Jan Screnski; Aline da Silva Dias; Angela Maria Venâncio; Angela Maria Walter; Carolina Bayer; Cesar Luiz dos Anjos; Dayane Soares; Emerson Leal; Jessica Walter de Barros; Josiane Voitena, Amanda Venâncio; Leticia Frozza Teive; e Paulo Gnutzmann.

Os locais visitados por esses olhares diversos? Angelina, Biguaçu e Canelinha. Governador Celso Ramos, Major Gercino e Porto Belo. Também, São João Batista e Tijucas. As fotografias mais antigas e/ou históricas foram colhidas em: Canelinha; Major Grecino; Porto Belo; S. João Batista e Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio dos amigos Aline Tomazi e Tiago Martins.

9/21/2016

SALA VERDE

A reunião do GTEA RH08, grupo de trabalho ambiental que tem por objetivo
debater e estimular a prática socioeducativa e socioambiental em nossa região hidrográfica aconteceu na última quarta-feira, 14/9, no Sapiens Parque, em Florianópolis, e teve a presença dos técnicos: Aline Luiz Tomazi, Tiago Manenti Martins, e de Camila Gonçalves, voluntária no Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na pauta o Encontro das Salas Verdes de Santa Catarina, iniciativa do GTEA que deve ocorrer em novembro deste ano, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto Sala Verde é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A sala verde disponibiliza e democratiza a informação ambiental, distribui materiais, garante acesso à informação, e possibilita a reflexão sobre temas ambientais e de orientação sustentável. Atualmente existem 357 salas verdes em todo o país.

O GTEA espeta organizar e integrar as atuais salas verdes de Santa Catarina, possibilitando a criação de novas salas verdes. O Comitê Tijucas-Biguaçu vai participar desse processo, buscando inaugurar salas verdes no âmbito da bacia hidrográfica em parceria com as entidades-membro.

Mais informações sobre as salas verdes em: 



Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

9/20/2016

PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL É O CAMINHO



Evento na foz do Rio Tijucas mobiliza mais de 50 voluntários e retira toneladas de material para reciclagem.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com contribuição de Tiago Manenti Martins, engenheiro e responsável pelo projeto de monitoramento da qualidade das águas da Baía de Tijucas, no âmbito do Comitê.

No último sábado, 17/9, a equipe do Comitê Tijucas-Biguaçu se dividiu para somar experiências e multiplicar tarefas ambientais no âmbito da bacia hidrográfica. Enquanto a bióloga Aline Tomazi e o jornalista William Brenuvida estavam com a equipe de filmagens WFR documentando aspectos da bacia hidrográfica, o engenheiro Tiago Martins acompanhado da presidente da Associação Caminho das Águas do Tijucas – CAT, Sandra Tiezerini, apoiavam a ação de limpeza de praias realizada em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí – Univali.

A ação da Univali que faz parte do "Clean Up The World" ou em português
Sandra Tiezerini, presidente da CAT apoia iniciativa
"Limpando o Mundo", é um evento de mobilização voluntária que tem como objetivo conscientizar as pessoas para o problema do lixo (resíduo) nas praias, rios e lagos. A ação que tem apoio da Organização das Nações Unidas – ONU teve início na Austrália em 1993, e hoje está espalhada por mais de 25 países, com mais de 35 milhões de voluntários.

Copa Lama
O evento na chamada “Copa Lama”, praia de Tijucas, contou com a ação de mais de 50 voluntários. Nem mesmo a manhã chuvosa que lentamente se abriu em um belo dia de sol impediu os voluntários que foram perseverantes, ajudando a remover toneladas de material passível ou não de reciclagem. Entre os materiais mais encontrados estão: plástico, metal, e isopor, além de espumas e vidro. A ação de limpeza serviu, também, para que as pessoas conhecessem a Foz do Rio Tijucas – que hoje está muito esquecida, carente de políticas públicas eficientes.

De acordo com Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, a Copa Lama tem papel fundamental na interação ambiente e inclusão social. “O nome da nossa cidade nasce na foz do Rio Tijucas e muita gente nem sabe disso. É preciso, também, incluir aqueles moradores que vivem na região para que as iniciativas de preservação e recuperação ambiental tenham efeito”, afirma Tiago.

As águas e todo lixo despejado no Rio Tijucas e principais afluentes chegam a Baía de Tijucas, batizada em 1530 de Baía de São Sebastião dos Tijucais pelo navegador genovês Sebastião Caboto. Há uma preocupação dos 14 municípios que fazem parte do Comitê Tijucas-Biguaçu para tratamento de efluentes e coleta seletiva de lixo. Que possamos nos unir a todos em prol de melhor qualidade de vida para a população de nossa bacia. A saúde das pessoas, depende da saúde de nossos rios e da Baía de Tijucas.

Agradecimentos especiais: Univali e seu Laboratório de Gestão e Valoração de Resíduos; Comitê Tijucas-Biguaçu; Coopervat; Lions Club Tijucas; Secretaria de Educação de São João Batista e; Grupo Escoteiro São João Batista 98/SC. Rádio Vale de Tijucas.

9/16/2016

PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL SENSIBILIZA COMUNIDADE ESCOLAR GANCHEIRA



Com 5 anos de existência Pacto pela restauração da Mata Ciliar continua ações de sensibilização e capacitação ambiental. Antigo município de Ganchos com mais de 13 mil habitantes recebeu curso de capacitação do comitê Tijucas-Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Nós transplantamos duas árvores na Praça da Costeira da Armação. O ato foi
simbólico, representando um pacto que realizamos em favor da vida. Antes desse momento, especialíssimo por demais, o que fizemos nós? Nós debatemos, coletivamente, sobre um tema que anda perturbando muita gente: Educação e Ambiente. Porque quando nós somos, o Ambiente deixa de ser apenas “Meio Ambiente”, ele passa a ser uma totalidade na guerra que se trava dentro da gente. Contando com os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, nós éramos 21 ali reunidos, na manhã desta sexta-feira, 16/9, na Escola Ambiental da Costeira da Armação. Nós éramos. Nós somos. Aquilo que nos precede é uma vontade imensa de viver em bando, de traduzir o mundo a partir de nossas experiências, pesquisas e sonhos materializados. Sim, somos educadores e eternos estudantes, incentivadores do tema do curso de capacitação: “Formação de Multiplicadores Ambientais”.

A pauta do curso, ministrada pela bióloga e mestre em Biologia pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Aline Luiza Tomazi, é por todos nós bem conhecida. O curso com duração de quatro horas/aula teve por conteúdo: a Importância da água; o Ciclo hidrológico; a distribuição das águas no planeta e no Brasil; o conceito de bacia hidrográfica; os usos múltiplos e as problemáticas relacionadas à água; a gestão das águas no Brasil; a bacia hidrográfica do Rio Tijucas. Houve, também, espaço para expormos a situação dos rios do município de Governador Celso Ramos. Com a abordagem: “Ganchos/SC: aspectos históricos, demográficos e físicos”, o jornalista e mestrando em Ciência da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), William Wollinger Brenuvida, elencou pontos positivos e negativos da integração dos recursos hídricos em Gov. Celso Ramos, com a situação dos rios antes de adentrarem as baías de Tijucas e São Miguel. A pauta teve apoio do engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, formado pela UFSC, e pela estagiária, estudante do curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Andressa dos Santos.

De Ganchos a Governador Celso Ramos
Governador Celso Ramos, emancipado com o nome de Ganchos, em 1963, recebeu esta denominação em 1967. A população que em 2010 era de 13 mil habitantes, e que hoje é estimada em quase 15 mil habitantes, quadriplica nos meses de verão. Os problemas relacionados a ausência de saneamento ambiental agravam problemas relacionados à saúde. Apesar de investimentos nos últimos quatro anos, os índices de saneamento ambiental ainda são alarmantes. O Município conta com uma linha costeira de 52 km, e tem na pesca artesanal e industrial sua principal atividade econômica (75%). A península avançada ao mar, também conta com um arquipélago de sete ilhas, entre elas: Arvoredo, Anhatomirim, Grande ou dos Ganchos, e do Maximiliano. Os rios principais não são volumosos: Inferninho, Pequeno ou Areias, e Jordão, além do Rio Palmas. Todos os rios do município sofreram processos de intervenção humana (antrópicos).

Agradecemos o uso do espaço da escola do meio ambiente da Costeira da
Armação gentilmente cedido pela secretária Suzana Porto e toda a equipe técnica pedagógica e de apoio da Secretaria Municipal da Educação, Esporte e Cultura. Entre os presentes na data de hoje estavam: Célia de Lemos, Divalma Flores da Silva, Daniela Nazide da Costa, Valcineia Sagás, Juliana da Silva de Souza, Evanildo Alves Filho, Jonaine Barbosa, Cleide Venâncio Alves, Jucimara de Oliveira, Adriele Machado Romancini, Thiago Sagás Fernandes, Claudiane Zeferino da Cruz, Ricardo José dos Santos, Luciara Azevedo de Mello, Aurea Salinos Pereira, Sabrina Simão da Silva.

As árvores transplantadas que simbolizam um pacto pela vida, o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu, também verifica que a mudança necessária está nos pronomes, do “eu” para o “nós”, coletivamente, na prática diária, em nossa prática socioambiental, em defesa da vida. Multiplicar é mais do que necessário!

REUNIÃO ENTRE COMITÊ E FATMA VAI AJUDAR NA RECUPERAÇÃO DE ZONAS RIPÁRIAS

Quando lemos as matérias, notas, e pequenos avisos do Comitê de Bacias nós nos deparamos com algumas palavras próprias do campo de estudo e pesquisas acerca dos recursos hídricos. Apesar de o jornalista descomplicar, trazer outros significados, modelos, fica difícil entender um termo muito incomum como “ripário”, por exemplo. O que é uma zona ripária? Antes de responder a esse questionamento, nós informamos ao leitor que na tarde desta quarta-feira, 14/9, na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram recebidos pelo gerente regional Daniel Vinicius Netto para debater um termo de referência sobre as zonas ripárias de nossa região.

Pois bem, a palavra ripária ou ripícola tem origem no latim “ripa”, e significa margem, ribanceira. A zona ripária, portanto, é a zona ribeirinha que mescla vegetação, solo e um curso d’água. Como existem danos ao meio ambiente, modificações das matas ciliares ao longo dos séculos de ocupação dos rios de nossa região, os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram buscar apoio junto a FATMA recursos financeiros para subsidiar estudos da Câmara Técnica Consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu (CTC). Com a ajuda da FATMA vai ser possível produzir um Termo de Referência, pela CTC, realizando o diagnóstico ambiental das zonas ripárias dos rios Tijucas e Alto Braço/Braço, na Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A FATMA se manifestou favorável ao compromisso do comitê na resolução dos conflitos da bacia, resolução essa que vai ajudar a evitar prejuízos como falta de água para o abastecimento humano e dessedentação animal, fundamental também para o desenvolvimento socioeconômico da região. Sem água, somos todos miseráveis.

Participaram da reunião com o gerente regional Daniel Vinicius Netto, os técnicos Aline Luiz Tomazi (bióloga), o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, e Patrice Juliana Barzan, representante do comitê representando a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

9/15/2016

MAIS MUDAS PARA SÃO JOÃO BATISTA

Na última quinta-feira, 8/9, Pedro Vargas, proprietário de uma área de terras no bairro Colônia, em São João Batista-SC, recebeu 167 mudas de árvores nativas do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Tijucas-Biguaçu. A ação faz parte do Pacto pela restauração da Mata Ciliar iniciado em 2011, e que deve ser renova em outubro deste ano, em Tijucas.

O projeto de recuperação ainda vai receber mais 157 mudas contemplando uma área a ser recuperada de 1.296 m². Entre as espécies estão: Aroeira, araça, ipê, tucaneira, açoita cavalo, nona, grumixama, pitanga, garapuvu. De acordo com Pedro Vargas, a medida tem dois motivos: ajudar a preservação dos recursos hídricos, além de prevenir a erosão de suas terras às margens do Rio Tijucas.


Contribuíram com este texto: Aline Luiz Tomazi, bióloga, e Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura.




Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

9/14/2016

COMITÊ VENCE EDITAL PARA PESQUISA E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

(*) William Wollinger Brenuvida

Estudos em áreas costeiras, marinhas, não costumam ser o alvo das pesquisas
e ações dos comitês de bacias hidrográficas. Há certo preconceito formal alegando que um comitê de bacias deve estar adstrito ao campo dos recursos hídricos. O Comitê Tijucas-Biguaçu decidiu provocar o debate, e fez isso vencendo o edital do Instituto Linha D’água. O tema da pesquisa? “A importância dos elasmobrânquios para a qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico local”. Mas o que são elasmobrânquios, e qual é a relação com os pressupostos de um comitê de bacia hidrográfica?

A palavra elasmobrânquio é a união dos termos gregos elasmós (lâmina) e brágchia (brânquia, guelra), e designam tubarões e raias. Até a década de 1970, os cações-mangona ou tubarões-mangona foram pescados de modo exploratório, quase extintos do litoral catarinense. Os cações-mangona representam o equilíbrio das espécies marinhas na reserva e entorno da Ilha do Arvoredo, na Baía de Tijucas, alvos de pesquisas de diversos pesquisadores, também, como indicadores de qualidade da água que é despejada na Baía do Tijucas por meio dos rios que integram o comitê de bacias, principalmente: Tijucas, Porto Belo, Bombinhas, e Governador Celso Ramos. 

A pesca artesanal, nos rios da região e na baía de Tijucas, ainda é a principal fonte de renda das famílias das cidades litorâneas catarinenses. Com este trabalho, o Comitê Tijucas-Biguaçu pode incentivar ainda mais programas de tratamento de água e esgotos na região. O município de Tijucas já conta com uma Estação de Tratamento de Eflluentes (ETE) que trata 60% dos esgotos da cidade de Tijucas. Outras cidades, ao longo do Rio Tijucas estão adotando a mesma prática, é o caso do Município de São João Batista, no Médio Vale do Rio Tijucas.

O Comitê Tijucas-Biguaçu tem em seu corpo técnico pesquisadores e profissionais capacitados no tema abordado. Entre estes profissionais estão: a professora Camila Búrigo Marin e o engenheiro Tiago Manenti Martins. Camila é mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, e professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Tiago, por sua vez, tem formação em engenharia de Aquicultura, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Comitê ainda vai contar com a bióloga Aline Luiza Tomazi, mestre em Biologia, pela UFSC.

É, sem dúvida, um salto de qualidade para o Comitê Tijucas-Biguaçu pensando no bem-estar e qualidade de vida da população da bacia hidrográfica. Denominado Projeto InforMAR pelos membros do comitê de bacias, este projeto vai ser realizado com o apoio e conhecimento ecológico local de pescadores artesanais da Baía de Tijucas.

O projeto prevê entrevistas, questionários e quatro seminários locais, além dos levantamentos de dados e informações para melhor sensibilizar a população da bacia hidrográfica frente aos desafios na preservação das espécies, garantindo a consolidação da política nacional de recursos hídricos. Só cuida da água aquele que compreende em que meio está inserido.

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista. Mestrando em Ciência da Linguagem com formação em Direito e Comunicação Social.

5 ANOS DO PACTO DA MATA CILIAR

Hoje, 14 de setembro de 2016, nós comemoramos o aniversário do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. Iniciado em 2011, o Pacto da Mata Ciliar está presente em mais de 60 propriedades, que voluntariamente aderiram ao programa, distribuindo mais de 7 mil mudas devidamente monitoradas pelos técnicos do Comitê de Bacias.

Em 5 anos de trabalhos prestados à comunidade o Comitê Tijucas Biguaçu também transplantou árvores em praças públicas, fez parcerias com escolas, e buscou apoio em entidades civis e governamentais de apoio à pesquisa para mais bem qualificar o Pacto pela Mata Ciliar.

Este compromisso socioambiental reforça o caráter de apoio do comitê Tijucas Biguaçu à política nacional de recursos hídricos, aproximando, cada vez mais, a comunidade do cenário de decisão sobre o uso sustentável e racional da água. 

Nos dias 19 e 20 de outubro vai acontecer, em Bombinhas e Tijucas, o 3º Seminário do Pacto pela Restauração pela Mata Ciliar. Com a visitação do viveiro de mudas do comitê, palestras temáticas e debates, a renovação do Pacto da Mata Ciliar é a reafirmação de um programa que deu certo, e que pode avançar ainda mais, garantindo o bem-estar da população da bacia hidrográfica.

9/08/2016

COMITÊ APOIA PROJETO BOA PRAÇA EM GANCHOS

Em junho deste ano o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu realizou um plantio de mudas de espécies nativas da região em parceria com a Escola Municipal Abel Capella, na Praça Guilherme Simão Alves, em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos. Além dessa atividade, houve limpeza de praia e sensibilização ambiental com participação do comitê no Programa Educação e Cidadania News, apresentado pela jornalista Maria Odete Olsen, da Record News Santa Catarina. Na manhã desta quinta-feira, 8/9, o comitê apoiou a iniciativa do Projeto Boa Praça e do Centro de Educação Infantil (CEI) Dulce Godinho Nazário. Os alunos pintaram um banco doado pela comunidade utilizando guache e desenho livre, além de simbolicamente transplantarem duas mudas de ipês amarelos.

A Praça Guilherme Simão Alves
Inaugurada na década de 1980 contava com muitos equipamentos urbanos:
parquinho para crianças; diversos bancos e mesas em concreto; gramado com proteção e flores; um amplo vão para a baía de Tijucas; trapiche (ancoradouro de barcos); e paredes laterais em pedra e concreto para o Rio da Cuba. Na época, a velha ponte de madeira, a Ponte do Seu Mané Chico, alusão ao morador Manoel Francisco de Oliveira, foi substituída por uma ponte em concreto armado que necessita de proteção aos pedestres. Quando os idealizadores do Projeto Boa Praça assumiram a missão de revitalizar a praça, a árvore central estava sufocada por uma estrutura de concreto armado, o espaço estava muito sujo, e carente de novas árvores. A ideia é recompor o gramado, e investir em brinquedos para as crianças.

Participaram do evento. Além dos pequenos… As professoras: Jamila Sandra
dos Santos; Mariane Cardoso; Sheila Sagás da Silva; Clenir Evalda José; Amanda Costa Faria; Gicélia Alves, na qualidade de coordenadora; e Michelle Silva, diretora. Também presentes: Cristina de Barros Toschi Durigon (mãe de alunos e moradora) e Cristiane de Barros Toschi (jornalista); William Wollinger Brenuvida (moradore e jornalista do comitê); Aline Tomazi (bióloga do comitê), e as estagiárias do comitê: Andressa Santos; e Camila Gomes.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)











9/06/2016

9/03/2016

RANCHO QUEIMADO: DEFESA CIVIL E PACTO DA MATA CILIAR

Área desassoreada que vai receber apoio para recuperação é avaliada
O Rio Capivaras atravessa a história da pequena, mas aconchegante e hospitaleira cidade de Rancho Queimado. A qualidade das águas do Município de Rancho Queimado, que possui 100% da área urbana com rede coletora e tratamento de efluentes, tem múltiplos usos: o abastecimento humano e dessedentação animal; o fabrico de bebidas pela indústria de refrigerantes; a agropecuária. Há outro aspecto importante nesse debate: a histórica ocupação das margens dos rios, tanto pela agropecuária como pela construção civil. Para evitar maiores danos à natureza, a Defesa Civil de Rancho Queimado firmou parceria com o Pacto pela restauração da Mata Ciliar do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na última segunda-feira, 29/8, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins, respectivamente, bióloga e o engenheiro de aquicultura, se reuniram com Leonardo Willi Lehmann, coordenador da defesa civil de Rancho Queimado. A reunião que ocorreu na Prefeitura Municipal abordou a recuperação de 1.500 metros de mata ciliar do Rio Capivaras, em um ponto onde houve o desassoreamento do rio, bem no centro do município. O trecho desassoreado sempre foi alvo de frequentes enxurradas e transbordamentos. A intenção agora é reunir os proprietários ribeirinhos para recuperar as margens, a mata ciliar do Rio Capivaras, protegendo a plantação, as áreas de pastagens, e principalmente garantindo a água na torneira das famílias da região. “Recuperar é não permitir novos assoreamentos”, menciona Leonardo Willi Lehmann.

Após a reunião, os técnicos visitaram áreas onde foram realizadas ações de desassoreamento. O evento, também, marcou o início da entrega e adesão de seis propriedades ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Em breve, novos cadastros continuarão a ser realizados. Ainda este mês, o Comitê Tijucas-Biguaçu deve realizar visitas para diagnóstico das propriedades que aderiram ao Pacto da Mata Ciliar.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

9/01/2016

230 VIDAS

Se pudéssemos multiplicar o peso de cada nova muda transplantada, em um exercício de renovação da vida, nós certamente entenderíamos o que leva alguém a aderir ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar promovido, e incansavelmente estendido como meta e sonho pelo Comitê Tijucas-Biguaçu. 

Nesta segunda-feira, 29/8, no Município de Rancho Queimado-SC, quem aderiu ao Pacto da Mata Ciliar foi o biólogo Fernando Bruggmann, recebendo, de início, 230 árvores. As 230 vidas, se assim podemos chamá-las, devem ajudar a recuperar importante área. Rancho Queimado possui uma das nascentes do Rio Tijucas.

O projeto, na propriedade Bruggmann, contempla 300 mudas em uma área de 1.500 m², no afluente do Rio das Antas, em Rancho Queimado. Entre as 230 mudas iniciais recebidas estão: tanheiros, ipês, araçás, chal chals, jerivás, grumixamas, cortiças, araucárias, canjeranas, carobas e gabirobas. As árvores devem se adaptar bem ao clima subtropical de altitude do Município de Rancho Queimado.

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado em novembro deste ano.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC). Com a contribuição do engenheiro Tiago Manenti Martins.
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