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4/28/2016

FORMAÇÃO MOBILIZA BACIA

Para incentivar o uso consciente da água e consolidar o desenvolvimento dos comitês de bacias, mais de 50 pessoas participam de curso que marca a chegada de importante município da Grande Florianópolis. 

Texto: William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC). Assessoria de Comunicação do Comitê Rio Tijucas.
Fotografias: Euclides Kerntopf. Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos/SC.

Rui Batista Antunes, da SDS palestra durante curso do Comitê Rios Tijucas-Biguaçu
Compreender é sempre melhor que entender. Quem compreende entende duas vezes porque o ato da compreensão está imbuído de um caráter especial: a sensibilização. Para fazer compreender, entender, e sensibilizar a população da Bacia Hidrográfica dos Rios Biguaçu, e Tijucas, além de pequenas outras bacias contíguas, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas ministrou a 2ª edição do curso Prática e Procedimento, no Município de Antônio Carlos-SC.

Com mais de 50 participantes, o curso Prática e Procedimento, foi realizado nesta quarta-feira, 27 de abril, no Clube Estrela Azul, no centro do Município de Antônio Carlos, atendendo membros do Comitê Rio Tijucas, e atores estratégicos. 

Palestras, apresentações, e dinâmicas em grupo
Os ministrantes do curso, os técnicos Aline Luiza Tomazi(bióloga), Tiago Manenti 
A bióloga e técnica do Comitê Rios Tijucas-Biguaçu Aline Luiz Tomazi
Martins (engenheiro de aquicultura), e William Wollinger Brenuvida (jornalista) encontraram público seleto formado por técnicos, especialistas, e estudantes, o curso ainda contou com agricultores e moradores que partilharam as experiências e memórias de quem mora bem pertinho do Rio Biguaçu – rio que nasce e que corta o Município de Antônio Carlos.

Rosilda Feltrim, Marlise Mayer, e Lusiany Kuster acompanham as palestras 
A carga horária de seis horas teve por objetivo abordar: 1) a Lei das Águas; 2) o Panorama da gestão de Recursos Hídricos no Brasil e em Santa Catarina; 3) o Histórico da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas; 4) as Atribuições de um Comitê de Bacia Hidrográfica; 5) a Atuação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas; 6) a Estrutura organizacional e funcionamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

Além da equipe técnica, a presença de membros da diretoria do Comitê Rio
Representação do Comitê Rios Tijucas-Biguaçu
Tijucas auxiliou o desenvolvimento dos trabalhos. Para o presidente Adalto Gomes, idealizador e membro-fundador do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, o momento foi propício para divulgar e multiplicar ações do Comitê que opera desde 2001, em 13 municípios, recebendo em 2015 o Município de Antônio Carlos – e com este Município, a responsabilidade por zelar das nascentes do Rio Biguaçu. Entre os membros da diretoria presentes, nós listamos: José Leal Silva Junior, Carlos Bogoni, Rosilda Feltrim, e Patrice Barzan.

Presidente Adalto Gomes e Prefeito Paulo Remor
Duas palestras chamaram atenção da comunidade, o Histórico da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, ministrada por Rui Batista Antunes, Gerente de Planejamento de Recursos Hídricos - Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável – DRHI/SDS; e um plus realizado por Geovano Pedro Hoffmann, Geógrafo e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina, que apresentou um panorama do Rio Biguaçu, inclusive mencionando as enchentes históricas desde 1911.

Novos desafios
Atividades diversas deram apoio ao curso.
Com a entrada do Município de Antônio Carlos, no âmbito do Comitê Rio Tijucas, duas questões se impõem: a primeira é a mudança na nomenclatura oficial; a segunda é o monitoramento do Rio Biguaçu. Se o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas passa, oficialmente, a se chamar Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas; o nome comercial vai mudar de Comitê Rio Tijucas para Comitê Rio Tijucas-Biguaçu. Em relação ao monitoramento do Rio Biguaçu, o Comitê deve viabilizar recursos em projetos para o diagnóstico e ações em parceria com empresas, a sociedade civil organizada, e os poderes públicos constituídos nos municípios, e nas esferas estadual e federal.

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